O comercio de vendas de livros no Brasil ainda tem pouco investimento por parte do governo, e o pouco que existe o caminho é burocrático demais, e a maioria da pessoas que querem investir em uma livraria desconhecem. Ao longo dos meu 25 anos na área comercial o que mais ouço dos compradores de livros é que tem editoras de mais no mercado.Poucas pessoas sabem que minha carreira começou na industria farmaceutica passando um pouco pela industria de confecção (Duloren),então eu já atendi diversos compradores de diversos seguimentos,fui também pioneiro de venda de livros para super mercados e lojas de departamentos.O que eu quero dizer com tudo isso é a minha luta intensa em busca da evolução do produto livro,eu nunca ouvi de um comprador de uma rede de farmácias reclamar que existem muitos laboratórios no mercado, nem um comprador de super mercado dizer que tem muito fornecedor de alimentos ou qualquer outro tipo de produto,alias o grupo Pão de açúcar tem um programa de incentivo para novos fornecedores,pequeno,médio ou grande,todos tem a mesma oportunidade.O fato é que nosso canal de vendas é muito restrito,nas mãos de poucas livrarias e temos que buscar alternativas em outros pontos para não depender de nosso canal normal (essencial),mas os nossos compradores tem que reavaliar seus conceitos e receber todos os seus fornecedores de maneira igual independente do seu tamanho,porque ele pode perder um grande negocio ao restringir um novo parceiro,não podemos mais pensar no livro de outra maneira,ele também é um produto industrializado para venda,nós vendemos cultura.
Roberto Raimundo
Mensagem do dia: Os milagres são vistos na luz.Que eu não feche os olhos por causa disso.(Um curso em Milagres)
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